A Rebelde do Deserto [Resenha do Livro]
Título no Brasil: A Rebelde do Deserto
Autor: Alwyn Hamilton
Gênero: Literatura fantástica, Mitologia árabe, Ficção juvenil
Editora: Seguinte
Ano da Edição: 2016
Sinopse: Primeiro livro de uma trilogia que combina mitologia árabe com faroeste para criar uma história fascinante — repleta de romance, aventura e magia. O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher. Amani Al'Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele. Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por revelar a ela o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.
Nota:

Gente, o que é esse livro? Eu nunca achei que no deserto haveria interação entre humanos, seres míticos e magia. Eu nunca achei que fosse ler uma obra cujo protagonista fosse uma garota extremamente revolucionária girl power e que defendesse sua igualdade e quisesse um mundo melhor para seus semelhantes. Eu vi tudo isso e mais um pouco em A Rebelde do Deserto, primeiro livro de uma trilogia que me encantou logo de cara, que fez com que eu devorasse o livro em menos de uma semana (eu demoro pra ler) e que deixou um final com gostinho de quero muito mais.
A história toda se passa no deserto de Miraji, mais precisamente em Vila da Poeira, uma pequena e violenta cidade do Último Condado, onde as mulheres são obrigadas a obedecer seus maridos e serem submissas a homens que só as querem para o próprio desejo.
No início do livro somos introduzidos a vida da de Amani AlHiza, uma determinada menina de 17 anos que vive sob a guarda de uma das esposas do seu tio, devido ao fato de sua mãe matar seu pai e assim ser condenada a morte. Amani então é obrigada a conviver com sua tia violenta e com a promessa de casá-la com qualquer homem que a quisesse assim que o prazo de 1 ano pós luto de seus pais chegasse ao fim.
Mas Amani tem outros planos. Ela junta toda sua economia e parte para Tiroteio, um lugar onde pessoas boas de mira e de má intenção disputam entre si por um prêmio muito alto em dinheiro e, se Amani fosse vencedora, teria dinheiro suficiente para custear sua ida a Izman com a promessa de viver uma vida melhor. E é nessa arena que um forasteiro tão bom de mira quanto ela entra em seu caminho.
É a partir dos dois que saem as melhores aventuras do livro. De imediato surge uma química entre Amani e Jin que vai desenvolvendo naturalmente com o decorrer da trama e que só aumenta quando os mesmos expõem e compartilham dos mesmos ideais: um país sem violência, onde homens e mulheres são tratados igualmente, e que seres míticos possam deambular livremente pelas ruas sem sofrerem preconceito ou serem condenados a morte.
Eu sou muito fã de fantasias e essa leitura me enriqueceu muito culturalmente. Eu não conhecia nada da mitologia árabe, sobre os segredos do deserto, a magia que dele é extraída e sobre os seres místicos que nele vivem. Tudo isso é mostrado aos leitores com uma leitura bem leve, com personagens muito bem construídos, que vão sendo inseridos aos poucos na trama.
Eu não vou me alongar muito nessa resenha, por que vocês ainda vão ouvir muito falar de deserto aqui do blog justamente por causa desse livro.
Espero que gostem da leitura tanto quanto eu gostei.
Um abraço a todos e até o próximo post!
4 Opinões
Nossa estou cada vez com mais livros na lista, já quero conferir esse.
ResponderExcluirbeijos.
Fiquei bem entusiasmada para ler esse livro, ainda não conhecia a história, mas me encantei tanto pela história, como pela capa. Aposto que vou me surpreender!
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Oi Thami, garota me senti envergonhada agora. Já vi tanto esse livro por aí e tenho quase certeza de que tenho ele na estante (presente de alguma amiga) e não sabia que mergulhava na cultura árabe e muito menos que tinha um enfoque girl power. Excelente resenha.
ResponderExcluirAbraços,
Jess
www.revelandosentimentos.com.br
Respondidos.
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