O Navio dos Mortos [Resenha do Livro]
Título Original: The ship of the dead
Título no Brasil: O Navio dos Mortos
Autor: Rick Riordan
Gênero: Literatura fantástica, Mitologia nórdica, Ficção juvenil
Editora: Intrínseca
Ano da Edição: 2017
Sinopse: O destino dos mundos está de novo nas mãos de Magnus Chase. Será que ele vai conseguir derrotar Loki de uma vez por todas? Nos dois primeiros livros da série, Magnus Chase, o herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain, ex-morador de rua e atual guerreiro imortal de Odin, precisou sair em algumas jornadas árduas e desafiar monstros, gigantes e deuses nórdicos para impedir que os nove mundos fossem destruídos no Ragnarök, o fim do mundo viking. Em O navio dos mortos, Loki está livre da sua prisão e preparando Naglfar, o navio dos mortos, para invadir Asgard e lutar ao lado de um exército de gigantes e zumbis na batalha final contra os deuses. Desta vez, Magnus, Sam, Alex, Blitzen, Hearthstone e seus amigos do Hotel Valhala vão precisar cruzar os oceanos de Midgard, Jötunheim e Niflheim em uma corrida desesperada para alcançar Naglfar antes de o navio zarpar no solstício de verão, enfrentando no caminho deuses do mar raivosos e hipsters, gigantes irritados e dragões malignos cuspidores de fogo. Para derrotar Loki, o grupo precisa recuperar o hidromel de Kvásir, uma bebida mágica que dá a quem bebe o dom da poesia, e vencer o deus em uma competição de insultos. Mas o maior desafio de Magnus será enfrentar as próprias inseguranças: será que ele vai conseguir derrotar o deus da trapaça em seu próprio jogo?
Nota:
O final de qualquer série do Rick Riordan é sempre bem traumático pra mim, por que me apego tanto aos personagens e a história em sim que é difícil dizer tchau. Entretanto, entendo que nada dura para sempre, e depois de enrolar muito venho trazer pra vocês a resenha do último livro da trilogia de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard.
O Navio dos Mortos dá continuação aos outros dois livros, onde vemos Magnus Chase envolvido até o último fio de seu cabelo no tão famoso e sonhado Ragnarok (fim do mundo). Na trama, o garoto, junto com seus amigos, precisa encontrar Naglfar, um navio onde Loki está juntando seu exército de mortos vivos com um exército de gigantes com o único objetivo de navegar até o HAHAHAH para dar início ao Ragnarok e, apesar de todos os deuses entenderem o fim do mundo como uma coisa escrita pelo destino que não tem como mudar, eles também entendem que essa não é a hora de consumar o tal fato histórico, pois gostam da vida que levam nos tempos atuais. E é por isso que dão essa missão a Magnus, Sam, Alex, e seus amigos do querido andar 19 (Gunderson, Mallory e T.J.).
No início do do livro vemos um diálogo de Magnus com sua prima Annabeth e Percy Jackon, fato que me bateu uma nostalgia tão grande das sagas anteriores que me arrancou alguns suspiros. Na cena, o casal tenta dar algumas dicas de luta e mergulho em alto mar para a missão que Magnus vai enfrentar.
Depois de anotadas as dicas, o filho de Frey parte com seus amigos em alto mar em um navio amarelo berrante que ganhou de seu pai, carinhosamente chamado de Bananão pelos seus amigos. E é nos mares que eles passam pelas maiores aventuras, fazendo pequenas grandiosas missões, juntando as peças do quebra-cabeça e entendendo o poder da amizade como uma família.
Os personagens foram muito bem construídos nos livros anteriores, e nesse desenrolar da história vemos mais um pouco sobre como as diferenças culturais são importantes para unir uma equipe, e também sobre como o conceito de pai e mãe são extremamente diferentes para pessoas diferentes.
No livro, conhecemos um pouco mais do passado de Mestiço Gunderson, um einherjar que morreu numa invasão Vinking na Inglaterra e que, nessa missão com Magnus retorna as terras congeladas onde nasceu e foi criado e tem lembranças do local. Vemos também Mallory Keen, que mostrou sua importância como uma guerreira e a principal coadjuvante nessa batalha contra o deus Loki. A história sobre seu passado também foi a que mais me emocionou, pois o que a fez se tornar uma einherjar foi que morreu, em 1972, tentando desarmar um carro bomba, e só no 3º livro (2017) descobriu qual deusa era sua mãe. T.J. (ou Thomas Jefferson Jr.), filho de Tyr, era um escravo fugitivo, que lutou na guerra civil americana e foi morto em campo de batalha.
Os personagens dos livros anteriores permanecem firmes e fortes nessa missão, como Samirah al-Abbas e Alex, ambas filhas de Loki, Hearthstone o elfo que sabe magia, e Blitz, o anão mais estiloso dos 9 mundos.
O livro é bem curtinho, apenas 368 páginas e a capa é em alto relevo assim como os outros. Apesar da história ter se desenrolado bem, achei que a batalha final foi bem rápida, talvez fosse pelo fato do único modo de vencer Loki tenha sido por um duelo de insultos, o que não torna o livro ruim, pelo contrário, você acha que o duelo vai tomar uma direção, mas toma outra bem diferente e inesperada.
Eu gostei bastante da leitura, bem leve e divertida, classicamente escrito por Rick Riordan.
Espero que gostem da trilogia tanto quanto eu.
3 Opinões
Guria, confesso que nunca tive muito interesse nos livros do Rick, mas essa resenha despertou vontade, viu? Achei muito legal isso de os personagens serem bem diversos, com histórias bem diferentes uma da outra, deve dar uma profundidade muito legal pra história. Enfim, adorei a resenha!
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ❥
Que resenha maravilhosa. Sempre torci o nariz para livros desse gênero, mas você me faz mudar de idéia !
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Respondidos.
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